POESIA ESPECIAL.(HOMENAGEM AOS IDOSOS)
IDOSOS.
Velho é o símbolo de um homem vivido.
Nasce sem nada, nem tão pouco sabe se crescerá.
Mas ao ter sentido,
Forma planos de movimentar a vida
E se equilibrar.
Sente o desejo de se infiltrar nas instituições,
Que asseguram os direitos dos operários;
Vacila o plano, por quê?
Não teve o gosto de aprender a ler,
Mas a força de vontade de vencer
O obriga e,
Ele caminha devagar,
Suportando todos e quaisquer abusos do trabalho,
Para fazer tempo numa firma.
Se é que ele trabalha...
Se trabalha e paga os direitos que o assistirão,
Poderá chegar ao topo
(a tão sonhada aposentadoria):
Gozar o direito dos idosos.
(João Porfírio de Lima – 1998 – meu pai).
NOTA: Meu pai já partiu para os braços do nosso Deus. Ele estudou até a quarta série (antiga). Não chegou a fazer o Exame de Admissão para a quinta série, conforme era exigido na sua época, porque teve de trabalhar para ajudar a sustentar a sua família. Isso, contudo, não o impediu de continuar aprimorando seus conhecimentos: lia tudo o que "passava" na sua frente e não perdia um noticiário; era totalmente "antenado", tanto que quando nós filhos, precisávamos fazer as tarefas de história, não pesquisávamos em livros, simplesmente perguntávamos a ele. Isso me encantava, pois o considerava o homem mais inteligente que eu conhecia. Ao que se refere à política, era um "especialista", tanto que os políticos da nossa cidade Canguaretama, sempre o procuravam para discutirem os problemas da cidade, como também, pedir conselhos para possíveis soluções. Tenho muito orgulho do meu "velho"!
NOTA: Meu pai já partiu para os braços do nosso Deus. Ele estudou até a quarta série (antiga). Não chegou a fazer o Exame de Admissão para a quinta série, conforme era exigido na sua época, porque teve de trabalhar para ajudar a sustentar a sua família. Isso, contudo, não o impediu de continuar aprimorando seus conhecimentos: lia tudo o que "passava" na sua frente e não perdia um noticiário; era totalmente "antenado", tanto que quando nós filhos, precisávamos fazer as tarefas de história, não pesquisávamos em livros, simplesmente perguntávamos a ele. Isso me encantava, pois o considerava o homem mais inteligente que eu conhecia. Ao que se refere à política, era um "especialista", tanto que os políticos da nossa cidade Canguaretama, sempre o procuravam para discutirem os problemas da cidade, como também, pedir conselhos para possíveis soluções. Tenho muito orgulho do meu "velho"!
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