Não tenham vergonha de pedir ajuda.

Meus amados leitores, neste momento, estou deveras feliz, por ter a oportunidade de desabafar com vocês. Quem estiver lendo meu blog pela primeira vez pode até pensar:"essa mulher é maluca, como pode contar seus anseios para desconhecidos...". Contudo, meus leitores não são mais "desconhecidos"; são pessoas que já fazem parte do meu cotidiano, as quais eu desejo muitas felicidades. Esclarecido isso, vamos ao que interessa.

Já fazia muito tempo que eu não sentia dores físicas, entretanto essa semana, senti duas vezes: a primeira, quando caí e machuquei um pouco minhas costas e a segunda, hoje, quando saí para providenciar as primeiras lembrancinhas do Natal. Digo "lembrancinhas" porque com essa inflação, só dar para presentear "lembrancinhas" mesmo. Bem, lá estava eu numa determinada loja bem popular, quando súbito, senti uma dor terrível na barriga, sabe aquela dor que faz você se dobrar ao meio, foi essa que senti. Então, pus a cesta com os objetos no chão, pus as mãos na barriga e respirei fundo: que dor horrível! Pensei: "e agora, meu Deus, o que faço..." lembrei que o Shopping no qual eu estava, fica a 15 minutos da minha casa, de carro e que, meu filho, tinha me dito, quando eu saí de casa: "mãe, ligue para eu te buscar.". É que devido os remédios que tomo para depressão é mais seguro não dirigir.

Dirigi-me ao segurança, solicitei que ele reservasse as minhas compras, expliquei o motivo e "corri" para o banheiro. Fiquei um tempão lá e as dores só aumentavam e nada mais. Liguei para o meu filho e ele disse:"já estou indo". Respirei fundo diversas vezes mais, voltei à loja, peguei minha sacola de compras e me dirigi ao caixa. Olhei para a funcionária e só consegui dizer: "moça, estou quase desmaiando de cólica, não consigo nem respirar direito". Ela ofereceu-me um comprimido, aceitei, agradeci e procedi ao pagamento. Nessa "altura do campeonato", eu já estava quase chorando de tanta dor, parecia que minha barriga toda tinha se voltado contra mim. Caminhei até o ponto combinado com o meu filho e aguardei, orando para não ter "engarrafamento" e ele chegar rapidinho. Já estava chorando!

De repente, aparece alguém da minha família e o céu pareceu se abrir para mim, porque já não estava mais sozinha, como Deus é maravilhoso! Disse a pessoa como estava me sentindo e ela, simplesmente, disse "tchau", não acreditei no que estava ouvindo...e foi embora. Dessa vez, chorei de tristeza! Finalmente, meu filho chegou. Ficou desesperado ao me ver chorando e queria me levar par o hospital. "Não", eu disse: "isso são apenas gases". "Mamãe, isso pode ser pedra nos rins ou crise de apendicite". "Não é, leve-me para casa." Ele obedeceu, a contragosto.

Esclareço, meu filho pode ter talento para qualquer coisa nessa vida, menos para médico. Disso, eu tenho certeza. Eu estava certíssima! O remédio que a atendente me deu, já estava começando a fazer efeito, as dores já estavam diminuindo. Tomei uma dose de outro remédio para gases, deitei e apaguei. Quando acordei, meu esposo já tinha chegado. Foi apenas, um susto. 

Ficou a lição: "há amigos mais chegados que irmãos". A moça da loja ficou mais preocupada comigo, do que a minha parenta. 


Tenham uma boa noite!

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