Recadão para "Legal": por que não me tornei prostituta?

Hoje, o meu RECADO especial vai para o meu mais novo Leitor: batizado Sr. Legal. Vou responder a pergunta que ficou implícita em nosso "bate-papo: Por que não me tornei Prostituta, aos doze anos de idade, quando morei um ano no RJ, na periferia e tendo contato com drogas, dentro da minha própria casa? porque com doze anos, eu já tinha recebido educação adequada, por parte dos meus pais. É isso aí, Sr. LEGAL! É bíblico:se ensinas ao teu filho os princípios básicos de educação até praticamente, aos doze anos de idade, muito dificilmente, o perderás para o mundo das drogas, mesmo que ele tenha que viver, literalmente, dentro do ambiente, como foi o meu caso. Esse Leitor se admirou que eu aos doze anos tivesse que cuidar de uma avó de quase 70 anos e dois tios, todos usuários de álcool e "cigarros", além de ter a oportunidade de participar de "festinhas" que eles promoviam em nossa casa; não tinham condições financeiras para participarem de festas alheias, e mesmo assim não ter me prostituído. Foi interessante, no decorrer da conversa descobrir que uma pessoa de 56 anos, professor e provavelmente, de boas condições financeiras, ainda pense que "por se morar na periferia, por se ter poucas condições financeira e principalmente, devido o próprio meio social as pessoas estejam "selecionadas ou condenadas" à promiscuidade! Cheguei ainda a "tragar" um cigarro normal, mas não cheguei a ingerir álcool. Lembro que fui salva pelo "gongo", na hora "H", numa das vezes em que tentei ingerir álcool por curiosidade, como é comum na adolescência. Foi assim: um dos meus "responsáveis" tios, estava bebendo cerveja, então eu pedi um copo, ele simplesmente deu-me a garrafa para eu tomar na boca, assim como ele costumava fazer. Peguei a garrafa e no momento em que senti o primeiro gosto "horrível" de- desculpem - urina, senti a garrafa ser arrematada das minhas mãos. O futuro cunhado do meu tio, à época, seu José, tinha acabado de salvar a minha vida...Até hoje, agradeço ao meu Deus e aquele homem pela sua atitude! Concluindo: Hoje, como mãe, como educadora e como mulher digo aos meus Irmãos em Cristo e Leitores, se você tem ou pretende ter uma família, consequentemente, filhos, a Educação Básica DELES é responsabilidade SUA e não unicamente, das ESCOLAS. Fiquem com Deus!

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