Até para se "cantar" alguém, deve-se ser elegante.

Voltei! Eu não ia escrever mais por hoje, porque estou muito ocupada fazendo minhas Atividades Domésticas, as quais eu amo; adoro ver minha casinha arrumada, tudo em seus devidos lugares, principalmente, quando estou me sentindo bem, pois quando estou na Fase depressiva moderada ou grave, sinto-me pior porque tudo fica "fora do lugar", pelo menos dentro da minha cabeça e conforme, o que vejo nessa fase. Mas, vamos lá, por que parei para escrever? Aos sábados, em nossa casa, quando não viajamos ou não vamos ao sítio da família, a rotina é quase sempre a mesma: meu esposo levanta às 5h da manhã para jogar (graças ao nosso Deus, pois assim, tenho 3h livres para fazer o que bem quero), quando ele retorna, toma café, vai assistir seus jogos internacionais (é louco pelo Barcelona) e por fim, saímos para almoçar, geralmente entre 13 o 13h30min, quando termina o jogo. E foi o que aconteceu hoje, com exceção da saída dele para jogar, pois ainda está doente. No restaurante, de imediato avistei um casal amigo. Deixei para falar com eles depois. Ao sair de casa, meu filho tinha me questionado quanto a minha roupa: um macaquinho colorido e simples; próprio para ficar em casa, confesso, porém decente, cumprimento adequado a uma senhora de 54 anos e evangélica. Respondi=lhe que iria com ele, porque o restaurante era, praticamente, na esquina e não estava a fim de trocar de roupa. Resumindo: não trocar de roupa, rendeu-me uma cantada discreta, porém direta por parte do esposo, que acima citei. Já é notório a todos os que o conhecem a fama de "paquerador", entretanto, comigo, ele jamais tinha agido dessa forma. Como foi a cantada quando fui cumprimentá-los:"nossa, o que você fez hoje, estais linda!" E a coitada da esposa ouvindo essa "presepada", como diria minha saudosa mãe. E eu, "curta e delicada": "são seus olhos, sua mulher também é bela!". Pensa que parei por aí? Olhei para o gero dele, que por sinal estava sozinho, pois sua esposa estava viajando e disse: "seu genro é um lindo homem!" O rapaz, que é muito educado, sei disso porque já o conheço há algum tempo, ficou mais vermelho do que um pimentão! Por que fiz isto? Para ver se ele, o tal, percebia que estava "levando" seu genro a cornear sua filha, a qual conheço e admiro muito, como pessoa e profissional. Por outro lado, quis mostrar a ele, que se me interessasse por alguém seria pelo genro dele e não, por ele, que já "está quase em fim de carreira". Moral da crônica(se é que crônica tem moral): até para se "cantar" alguém, deve-se ser elegante. Jamais faça isso na frente da sua amada, ou melhor: não faça de jeito nenhum, pois isso não é correto! Beijos a todos!

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