POLÍTICA: Dilma diz a petistas que não “não mudou de lado” ao realizar ajuste fiscal


Por Luciana Lima - Enviada especial a Salvador  - Atualizada às 


A presidente tratou as medidas de arrocho na economia como um “movimento tático” e pediu apoio dos petistas na defesa da Petrobras.

Enfrentando um ambiente hostil de grande parte da militância e de políticos do partido, a presidente Dilma Rousseff disse aos petistas, reunidos no 5º Congresso do PT, em Salvador, que “não mudou de lado” ao realizar o ajuste fiscal que ela defende como necessário para continuar o projeto de desenvolvimento defendido pelo partido.

Lula pede que Dilma e PT não se acomodem
Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
Lula pede que Dilma e PT não se acomodem


 “Nós somos um governo que tem a coragem de realizar ajustes e que faz estes ajustes para dar sustentabilidade, perenidade, continuidade e fazer avançar o projeto de desenvolvimento, o projeto de mudança, que nós adotamos desde 2003”, explicou.
“Nós não mudamos de lado. Nós não alteramos os compromissos que temos com o Brasil e que o PT defende desde que nós chegamos ao governo federal com o presidente Lula”, disse Dilma ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Dilma, que estava em viagem a Bruxelas, disse que antecipou sua volta para poder pedir apoio à militância. “Eu vim para assegurar a cada militante petista que temos uma agenda forte, uma agenda consistente de medidas que vão garantir a retomada do crescimento e o processo de ascensão social de nosso povo. A nova etapa de nossa caminhada está apenas começando”, disse a presidente.
Segundo ela, o PT precisa entender que o ajuste é um “movimento tático” para um objetivo maior que é seguir nas mudanças iniciadas no governo do ex-presidente. “O PT é um partido preparado para entender que, muitas vezes, as circunstâncias impõem movimentos táticos para a obtenção do objetivo mais estratégico, no nosso caso, a transformação do Brasil em uma nação desenvolvida, menos desigual e mais justa”, disse a presidente.
(fonte:ultimominuto.ig.com.br/política.2015.06.12)

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