Estou com Insônia.

Aqui no Brasil, são 4h e 25 min da madrugada do dia 15 de setembro de 2015.Despertei às 3 hs da madrugada e como faço sempre, "corri" para escrever, pois só assim, aproveito bem o meu tempo. Quando eu não sabia administrar meus momentos de insônia, aproveitava para "trabalhar", literalmente: limpava meus livros, mudava as estantes de lugar, arrumava o guarda-roupa e outras "coisitas" mais. ISSO PERTURBAVA DEMAIS OS MEUS FILHOS E ESPOSO! Hoje, deixo isso para a diarista e aproveito meu tempo para escrever e estudar: amo pesquisar. Basta pensar num assunto que tenha dúvidas, independentemente, da área e "entro de cabeça" nos estudos.

Sempre fui assim. Cursei Letras, como já disse, entretanto, até "antropologia" cursei, como disciplina complementar. Lógico, numa turma de Medicina. Foi a experiência mais gratificante que tive no meu período de universitária, pois essa matéria é obrigatória nos cursos de medicina e similares, mas no meu caso, não. Na verdade, é uma disciplina muito teórica, introdução mesmo para esses cursos. Enquanto os alunos de medicina, enfermagem e similares estavam "iniciando" seus cursos, eu estava "terminando", portanto, já não tinha dificuldades de interpretação textual. Nem preciso dizer que fui a única a fechar a matéria com um 10 estrelado, como disse minha querida e maravilhosa professora do Curso de Antropologia. A professora era tão capaz, que teve a brilhante ideia de me sugerir fazer Uma Análise Antropológica do Papel da Mulata na Literatura Brasileira, com o objetivo de poder aproveitar o máximo a minha área de formação, isto é; o Curso de Letras.

Pensei: Será que consigo! Li a obra "A Mulata, um Caso de Estereótipo", In Preconceito de cor e a mulata na literatura  brasileira, de Teófilo de Queiroz Júnior  e comecei a rascunhar as primeiras ideias, à medida que a minha querida professora avançava no assunto de antropologia. Eu perguntava sempre, falava igual um papagaio. Ela amava! Como eu já era casada, mãe de duas crianças bem pequenas, de 4 e 2 aninhos, trabalhava 40 hs semanais na CAERN (companhia de águas e esgotos do RN) e ainda, tinha o privilégio de ser cuidadora do meu sogro, principalmente à noite, ela deu uma atenção especial a minha pessoa. Verdadeiramente, não tenho como agradecer a dedicação dessa professora a mim, pois houve uma empatia imediata entre nós e passamos a ser confidentes, afinal, nessa altura do campeonato, eu já era mãe de família, universitária e trabalhadora.

Resumindo: Consegui. A professora ficou tão impressionada com o paralelo que desenvolvi entre a obra e a antropologia, que não teve dúvidas, deu-me nota máxima. Nem preciso dizer, que  essa é a disciplina que mais reprova no primeiro ano dos cursos de medicina e similares, devido as dificuldades que os alunos têm de interpretação textual.

Agora chega. Vou dormir um pouquinho. Tenho que trabalhar às 7h e 30 min. e já são quase 5h da manhã. Até breve!

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