Natal, 14 de Julho de 2017.
Queridos leitores, aqui
estou de volta, depois de outra árdua batalha devido o meu Transtorno Afetivo
Bipolar – até que a nomenclatura é bonita -, mas infelizmente é uma doença
terrível: Nunca sei quando estou mudando de fase, pois tem vezes que tudo
ocorre muito rápido e quando percebo, já entrei em “parafuso”. Entretanto, já
estou me habituando à essas mudanças e sei que jamais ficarei curada, mas pelo
menos posso viver e isso é o que importa.
Nessa última crise
ocorreu um fato novo: senti que alguém ou alguma coisa estava me perseguindo e
eu precisava fugir. Isso nunca ocorreu antes. Assustei-me muito! É triste não
podemos controlar os nossos atos, nossas atitudes e, muito mais triste é
perceber que as pessoas nos tratam como verdadeiros “alienados” (senti-me como
uma das personagens do Livro “O Alienista”, de Machado de Assis).
O que importa agora é
que já passou: vou seguir em frente lutando sempre para vencer muitas outras
angústias que certamente, surgirão!
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