Natal, 04.02.1983 - Esperança

Queridos Amigos e Irmãos em Cristo. Quero compartilhar com vocês um pouco mais da minha vida pessoal. Assim sendo, abrirei mais uma página do meu Diário de 1983.

Dizer “adeus” é muito difícil, quando sentimos, que estamos nos separando duplamente de alguém a quem amamos. “Quando olhei em teus olhos não pude esconder o que sinto, mas mesmo estando tudo tão claro; ele não compreende.”
Senhor, se amar alguém é desejar que esse alguém seja feliz, então eu sei amar, e sei que amar é duro, dói, principalmente quando não podemos expressar esse amor, gritá-lo ao mundo, e mostrar aos quatro cantos da terra o ser a quem amamos. E quando temos apenas permissão para olhá-lo, então tudo torná-se mais melancólico, mais triste, daí o sentimento passa de suave para dramático; então sentimos que o amor é uma forma diferente de sofrimento, de separação, de renúncias, e nesses momentos percebemos o quanto o nosso ser recusa esse sentimento, o qual fere, magoa, e chega muitas vezes a “congelar” corações.
Querer dizer “volte”, “te amo” ou algo parecido, torná-se difícil, quando a pessoa a quem dirigimos tais palavras, simplesmente não ouve; quer voltar, quer amar, contudo não a quem o ama, a quem roga ao Senhor Deus por ele todos os dias, e sim, a quem não consegue discernir entre AMOR/DESEJO/PAIXÃO! Como gostaria que meus sentimentos fossem válidos para ELE, e como seria feliz em poder dizer-lhe “te amo”
Maria da Luz de Lima Santos.

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