Carta da minha filha Nair (homenagem ao dia das mães)

Nota: Devido a "correria" das atividades no decorrer do Curso de Teologia, só agora, minha filha teve a oportunidade de me entregar a Carta descrita, abaixo:

                                                        " Mãe,
          Talvez você demore a compreender, talvez você chore incontáveis noites por ver o ninho vazio, talvez você me ligue com aquela voz embargada, sofrida, de quem está guardando um mundo de saudades em um nó na garganta, mas mãe, eu tive que vir.
          Tenho que aprender a separar a roupa por cores na hora de lavar, tenho que descobrir que minhas bagunças não vão simplesmente desaparecer, que cheiro de banheiro limpo é bom, principalmente quando fui eu que limpei.
          Tenho que aprender a cozinhar mais coisas e com mais agilidade, igual você nos dias de semana, e principalmente nos domingos (uma correria), essas são as mais deliciosas comidas. Tenho que aprender que meu dinheiro precisa durar 30 dias e que as necessidades que eu julgava básicas não são mais as mesmas, agora compro sabão em pó e amaciante, frutas, biscoitos, meu sabonete, escova de dente, pasta e tantas outras coisas.
           Tenho que falar para outras pessoas: "minha mãe me diz que...", e sentir orgulho dos inúmeros conselhos que você me deu na vida e nem sempre eu dei muito valor. Tenho que identificar as amizades ruins, coisa que você fazia por mim antes. Tenho que ser forte e segurar o choro de criança mimada, e tenho que aprender a não ficar fora de mim tão facilmente.
            Quero agradecer pelo exemplo que és para mim: de mulher, esposa, filha, mãe e principalmente, serva de Deus.
             Te amo! Te levo comigo sempre.
                                                            Beijos Nair!"

OBS: Podem ter certeza, poder pegar uma carta escrita a punhos, com carinho e dedicação ainda é, um dos meus maiores prazeres, principalmente, quando temos uma filha maravilhosa. Obrigada Nairzinha!

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